sábado, 23 de agosto de 2008
PLENO
(Para Luciana)
tu criatura que ainda
circula entre sonhos
andas com tudo
e com tudo contas
mesmo que tudo
te volte vazio
anda sem contar com nada
e nada leva
vai em busca do teu sonho
e voa e lembra
não dês adeus ao pleno
mesmo que ele volte Vazio
pois te retornará Pleno
num elo infinito
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
OLHO DO MUNDO
(solitário)
brilho contínuo revolto
entre areia semeada e sóis
livre em folhas no espaço
absorto da completa luz
criança adentro tomada
longe do tempo cortado
quase ondas traçadas em torno
como nuvem da força total
sopro da certeza volátil
tragada ao invés do ponto
resíduos por pouco ocultados
sobre saberes em treva
jatos da serenidade em pranto
amalgamada sobre chamas
parede espelhada do senso
através da ânsia macia
jornada fugaz ao retorno
em suave motivo rasgada
pedaços do destino soltos
distante do olho do mundo
brilho contínuo revolto
entre areia semeada e sóis
livre em folhas no espaço
absorto da completa luz
criança adentro tomada
longe do tempo cortado
quase ondas traçadas em torno
como nuvem da força total
sopro da certeza volátil
tragada ao invés do ponto
resíduos por pouco ocultados
sobre saberes em treva
jatos da serenidade em pranto
amalgamada sobre chamas
parede espelhada do senso
através da ânsia macia
jornada fugaz ao retorno
em suave motivo rasgada
pedaços do destino soltos
distante do olho do mundo
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