Para que as raízes e as asas cheguem juntas.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mas AÍ FU...

"Eu não ía tocar nesse assunto, mas como costumo elogiar as boas ações que acontecem em Curitiba, não posso deixar de registrar as más ações que também acontecem por aqui. Vamos lá:

A 'Banda mais bonita da cidade' explode em sucesso na Internet contagiando o Brasil com uma verdadeira oração de amor; escolas municipais promovem semanas literárias aproximando os artistas dos estudantes da periferia; teatros realizam mostras de parcerias e cantorias com ingressos gratuitos; poetas fazem recitais, leituras e debates em bares para divulgar os escritores paranaenses; atores, cartunistas, pintores, bailarinos enfim todos os artistas integrados, unidos em prol da cultura curitibana. Tudo isso nas últimas semanas. Esse é um bom exemplo de ação integrada.

Mas aí, fu... (AIFU - Ação Integrada de Fiscalização Urbana). Essa outra ação, que também deveria ser uma boa, vem e ferra com tudo. O grupo composto por equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Conselho Tutelar, Instituto Ambiental do Paraná entre outros, entendeu que devia tratar todo mundo como criminoso e saiu fechando as portas de estabelecimentos que tinham música ao vivo e tocando todos os clientes pra fora. Fiscalização não é isso! Vocês confundiram as coisas ou estão sendo muito mal liderados. Isso é abuso de poder. Desrespeito.

Não me refiro só ao Beto Batata e a Pedreira Paulo Leminski, dois dos melhores pontos culturais de Curitiba fechados por reclamação de vizinhos. Refiro-me a dezenas de estabelecimentos que foram cercados por viaturas, policiais armados, invadindo a cozinha, revirado o lixo com cães amestrados, botando os clientes e músicos na rua sem dar chance nem para acertar a conta e fechando o estabelecimento, numa abordagem agressiva e abusiva.

Ter o alvará de música vencido é um crime tão grave que mereça uma ação armada desse jeito? Que é isso, companheiro?  Saudade da ditadura?

O AIFU foi criado para combater a criminalidade ou para punir os cidadãos que estão confraternizando, ouvindo boa música, se divertindo em paz? Foi criado para fiscalizar, regularizar, educar os empresários e a população para a melhoria da qualidade dos serviços ou para se igualar aos marginais?

O "barulho" da música incomoda o ouvidinho sensível do vizinho do estabelecimento? E o barulho das buzinas do trânsito congestionado, o som dos carros a todo volume (quanto mais alto o volume, pior o gosto musical), o estampido dos tiros na madrugada, as sirenes, os batedores de carteira, os assaltos, os desvios de verbas públicas, os drogaditos, o tráfico, a instalação do PCC na nossa cidade? Isso não incomoda o vizinho encastelado? Esse vizinho sabe que a polícia tem casos muito mais graves para resolver? A polícia e a fiscalização municipal sabem que nós, contribuintes, queremos que o governo concentre esforços para combater esse tipo de crime e não fique desperdiçando tempo e munição com reclamação de meia dúzia de vizinhos amargos, mesquinhos e fofoqueiros que não gostam de música, poesia e alegria? O que vocês acham que nós pensamos quando vemos 14 viaturas fechando um estabelecimento pacífico, e não vemos nenhum policialzinho nos acudindo quando somos assaltados?

Esses "vizinhos" reclamões deveriam ser aconselhados por um psicólogo da prefeitura a sairem de suas casas enjauladas e frequentarem os bares, restaurantes, teatros, cinemas, festas, shows, livrarias. Deviam ser estimulados a gerar mais receita e emprego para o município em vez de ficarem em seus quartos deprimidos, se entupindo de remédio pra dormir, ligando para o 156 e 181 enchendo o saco da polícia e prejudicando quem está trabalhando ou se divertindo.

Governador, Prefeito, Secretários, se toquem! Parem de nivelar o humor e a cultura dos moradores da cidade pelo azedume e ignorância de meia dúzia de ranzinzas que querem manter Curitiba com o estigma de cidade fria, cinzenta, fechada e autofágica. Isso é coisa do passado. Evoluam. Preparem melhor suas equipes. Introduzam cursos de artes na formação dos policiais (não só artes marciais, caramba!). Desenvolvam abordagens diferenciadas para cada tipo de situação. Tenham mais respeito e educação e menos burocracia  para com a população. Sejam mais cultos do que os criminosos que vocês deveriam estar combatendo e não dêem tanta bola para vizinhos fofoqueiros e invejosos.

E vocês aí, do AIFU, participem mais da vida cultural da cidade para aprender a diferenciar um Movimento Cultural de um bando de desordeiros. Quem produz ou promove a arte não é criminoso, não! Ignorância sim é crime!

Até mais. A gente se vê nas urnas."

Marilda Confortin em POESIA EMBALDE

 Charge do cartunista Paixão, sobre a ação do AIFU em Curitiba - publicado na Gazeta do Povo

terça-feira, 24 de maio de 2011

At The Path Of Freedom



Baby, I'm amazed at the way you love me all the time
And maybe I'm afraid of the way I love you
Baby, I'm amazed at the way you pulled me out of time
And hung me on a line
Maybe I'm amazed at the way I really need you

Baby I'm a man and maybe I'm a lonely man
Who's in the middle of something
That he doesn't really understand
Baby I'm a man and maybe you're the only woman
Who could ever help me
Baby won't you help me to understand

sábado, 7 de maio de 2011

Para Trabalhadores de Fim-De-Semana (Extraordinary Craft)




It's hard to rely on my good intentions
When my head's full of things that I can't mention
Seems I usually get things right
But I can't understand what I did last night


It's hard to rely on my own good senses
When I miss so much that requires attention
Have to laugh at myself sometimes
And I can see that I'm not blind


There's little relief
Give us reprieve
For all the things I've left behind
I'm positive that I'm not blind


I'm not afraid things won't get better
But it feels like this has gone on forever
You have to cry with your own blue tears
Have to laugh with your own good cheer


......................................................................................................................................

There's little relief
Give us reprieve
Imagining the world outside
I'm positive that I'm not blind


I can't be hard on you
'cause you know I've been there too
Learned a lot of things from you


But life gives little relief
Give us reprieve
And when everyone is cold as ice
I clinch my fists and close my eyes
Imagining the world outside
But I can see that I'm not blind


Good Intentios - Toad The Wet Sprocket

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Islands


Your admirers on the street
Gotta hoot and stamp their feet
In the heat from your physique
As you twinkle by in moccasin sneakers


And I thought my heart would break
When you doubled up at the stake
With your fingers all a-shake
You could never tell a winner from a snake
(but you always make money)

Easy money

With your figure and your face
Strutting out at every race
Throw a glass around the place
Show the colour of your crimson suspenders


We could take the money home
Sit around the family throne
My old dog could chew his bone
For two weeks we could appease the Almighty

Easy money

.....................................................................................................................................

Your admirers on the street
Gotta hoot and stamp their feet
In the heat from your physique
As you twinkle by in moccasin sneakers


Got no truck with the la-di-da
Keep my bread in an old fruit jar
Drive you out in a motor-car
Getting fat on your lucky star just making

Easy money