quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Bom dia, Luiz Inácio!
Não lhe chamo de Dr. porque isso você não o é; muito menos de presidente porque não tenho obrigação nenhuma de chamar de algum título um boa-vida, cachaceiro, ignorante, amoral, ladrão e desmemoriado .
Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar. Depois, minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru ...
Estudamos em escola pública. Naquele tempo nem calçado tinha. Ganhava roupas
usadas e me sentia uma rainha. Com muito custo estudamos, Luiz Inácio!
Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe
também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, como doméstica, depois metalúrgica,
até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública.
Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às quatro e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus. Caminhava muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e, Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina.
Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para
as minhas filhas.
Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país... Depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer.
Agora, vem cá: você é pobre e não teve condição de estudar? Não me engana com esse rosário... mas não mesmo...
Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme
ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim?
Eu engoli você esses 4 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas... conheço o Palocci)... e sempre fiquei na minha, quieta, porque é um direito seu...
Mas, hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente, chamar a todos os brasileiros de burros e incompetentes, lamento. Mas foi a gota d'água! ...
Não julgue os outros por você... não me compare a sua laia ... Sou apolítica, mas sou brasileira, e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá.
Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE
PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito...
Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância,
na mesma que você julga que o povo brasileiro tem.
Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas... ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está... que como eu, não agüenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que.
Foi mal Luiz Inácio... muito mal mesmo!
Uma brasileira.
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS-CRM 77.577-SP
Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar. Depois, minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru ...
Estudamos em escola pública. Naquele tempo nem calçado tinha. Ganhava roupas
usadas e me sentia uma rainha. Com muito custo estudamos, Luiz Inácio!
Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe
também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, como doméstica, depois metalúrgica,
até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública.
Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às quatro e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus. Caminhava muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e, Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina.
Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para
as minhas filhas.
Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país... Depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer.
Agora, vem cá: você é pobre e não teve condição de estudar? Não me engana com esse rosário... mas não mesmo...
Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme
ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim?
Eu engoli você esses 4 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas... conheço o Palocci)... e sempre fiquei na minha, quieta, porque é um direito seu...
Mas, hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente, chamar a todos os brasileiros de burros e incompetentes, lamento. Mas foi a gota d'água! ...
Não julgue os outros por você... não me compare a sua laia ... Sou apolítica, mas sou brasileira, e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá.
Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE
PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito...
Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância,
na mesma que você julga que o povo brasileiro tem.
Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas... ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está... que como eu, não agüenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que.
Foi mal Luiz Inácio... muito mal mesmo!
Uma brasileira.
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS-CRM 77.577-SP
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Em tempo
O entendido político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que sabe tudo de política. Não sabe o imbecil que, da sua 'sabedoria' política, nasce a prostituição generalizada, o abandono ao menor, ao idoso (e a ele mesmo, que transita entre eles), e o banimento de tudo que é legal, circunspecto, correto.
Luiz Augusto Alves Valore
Luiz Augusto Alves Valore
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Ignorância
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto.
Bertolt Brecht
Bertolt Brecht
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