Paradoxal, anacrônica, supérflua, e também hipócrita, toda essa condenação às obras de Monteiro Lobato como formadoras (retrato) de uma mentalidade, diga-se, nacional. Parece que o tempo não passou em plagas tupiniquins. Mas Lobato era um profeta. Escreveu um texto (muito interessante, e hilário) chamado O Choque que preconizava a ascendência de um governante negro, 'preto', afrodescendente, ortogeográfica e politicamente correto, à presidência dos Estados Unidos da América (do Norte) em .... (vou ver e depois lhes digo).
As 'profecias' deste nostro Nostradamus se realizaram (entre muitas, como a d'O PETRÓLEO É NOSSO', propangandísticamente embutidas em seus textos), como se vê!
Pena que, já na época (1926), sua visão das coisas não 'pegou politicamente bem' (lá no hemisfério de cima). Pouco mais e ele teria previsto o que viria em seguida aqui (tua terra amada, Lobato!, e também de Pedrinho, Narizinho, Emília, Visconde, Tia'Nastácia, Dona Benta... e de todos nós que lemos tuas histórias).
E agora?
Quase não é necessário ser profeta para imaginar.
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