Para que as raízes e as asas cheguem juntas.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Roberto Pinheiro Machado

Roberto Pinheiro Machado, curitibano, nasceu com uma bússola interna e desde a adolescência teve gostos e ambições heterodoxas. Com 15 anos já fotografava suas namoradas e outras cenas com uma percepção de enquadramento e luz pouco usuais em pessoas sem um estudo mais aprofundado da arte fotográfica. Quis ser fotógrafo profissional mas logo abandonou uma carreira que, com certeza, lhe teria trazido bons resultados tanto financeiros como artísticos (na época em que o talento era só o que contava). Decidiu, então, ser músico de Jazz. Branco, decidiu ser preto. Foi o primeiro giro de sua bússola. E foi estudar no Berklee College of Music em Boston, USA onde se graduou no ano de 1995 como saxofonista. Inquieto, a agulha apontou-lhe o oriente: foi parar em Tóquio como bolsista do Ministério de Educação do Japão onde cursou o programa de mestrado em “Música Tradicional Japonesa da Universidade de Belas Artes e Música de Tóquio”. Apresentou-se na capital japonesa com o seu Roberto Pinheiro Machado Quartet. A agulha de sua bússola girou e enviou-o desta vez para a Universidade de Salamanca na Espanha no ano de 2000. Três anos mais tarde doutorou-se com a tese “La estética Del absurdo em La literatura hispanoamericana: Juan Carlos Onetti, Julio Cortázar y José Donoso”. Depois de uma curta passagem pelo Brasil a bússola aponta novamente para os Estados Unidos: apresenta-se nas cidades de Washington e Seatle. Nesta lecionou literatura portuguesa durante quase dois anos. Novo giro da agulha e em 2006 encontra-se em Paris, França, como bolsista da famosa “École Normale Supérieure” (onde, entre outros, estudaram Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Raymond Aron). Continua apresentando-se como músico, grava CDs, publica artigos em revista internacionais sobre música, filosofia e literatura. Escreve também o seu primeiro livro “Kant et Nãgãrjuna – vers la fin de la philosophie comme herméneutique”. Depois de quase vinte anos de andanças, estudos, pesquisas, apresentações volta ao Brasil.

Conheci-o quando criança e depois de nos reencontrarmos tomei conhecimento de seus trabalhos e de seu imenso talento em tudo o que faz. Neste newsletter apresento algumas fotografias que o meu amigo Roberto tirou. E convido a todos os interessados em Jazz a irem ouvi-lo no Hermes Bar, Avenida Iguaçu, 2504 nos dias 11, 18 e 25 de Maio a partir das 21:30 horas onde se apresentará junto com Jefferson Sabbag nos teclados, José Boldrini no contrabaixo e Fernando Rivabem na bateria. Consumação artística de R$ 12,00 para homens e R$ 9,00 para mulheres. Para que ama o Jazz as apresentações são um prato cheio de sensibilidade e competência.
Ao mesmo tempo estarei expondo algumas fotos do ensaio fotográfico que fiz com a modelo ganense Patience que veio dos Estados Unidos especialmente para fazer algumas fotos com o fim de ilustrar algumas peças gráficas – cartazes e capa de CD – do trabalho musical de Roberto Pinheiro Machado e seu conjunto.

Dico Kremer









quarta-feira, 1 de abril de 2009

Autorreconstrución

Un proyecto de diferentes imágenes digitales impresas en gran formato que exploran el sufrimiento que se auto infringe la persona que forma parte de una comunidad por cumplir sus normas necesarias para ser aceptada.

Aunque muchos aspectos de este proyecto puedan coincidir en su interpretación con el papel que juega el individuo en otras culturas del mundo, mi exploración se centra en el dolor del hombre/mujer occidental.
Una de las grandes características que identifican a una cultura y que causan gran trastorno y sufrimiento a quienes participan de ella es el necesario encuentro de todos ellos en una estética compartida. El colectivo como unidad y para no fragmentarse parece requerir de ciertas pautas y normas tanto de comportamiento como de estética, moral y hábitos, que hacen de cada individuo soporte de identidad colectiva.

Pero esto no es lo importante en este proyecto puesto que no soy quien para juzgar estas pautas que la sociedad requiere a cada individuo, pues entramos en conflictos psicológicos personales del propio “ser estético” que también busca su propia identidad dentro del dilatante campo de acción que la sociedad permite en el plano más personal y dentro de lo comúnmente ético y estético. Y además no quiero correr el riesgo de que mi discurso se pierda en campo antropológico cultural. No, mi intención es mostrar el trastorno que esto ocasiona en lo más intimo, en ese lugar donde el ser social está en estrecho contacto con el ser “animal” y desde allí cada uno de nosotros tenemos que reinventarnos construyendo una proyección hacia los demás.

Desde luego, es necesario que detrás de cada obra haya una indagación en alguno de los aspectos de nuestra cultura o sociedad que me permita trabajar sobre el dolor que ocasiona su cumplimiento en el plano íntimo, y también un enfoque personal y crítico del hecho que motiva este sufrimiento. Sin embargo no pretendo plantear una denuncia y una reacción en contra, esto sería absurdo puesto que creo tanto en el ser animal como en el ser estético con todos sus problemas intrínsecos, sólo pretendo una obligada introspección de cada uno de nosotros que invite a distinguir algunos trastornos interiores escasamente atendidos por norma general.

No hay soluciones ni propongo acciones ni reacciones. Quiero mostrar ese trágico lugar hasta el que inconscientemente llegamos cuando nos fragmentamos para desechar algunas partes y nos volvemos a reconstruir con los fragmentos “elegidos”. Así llegamos a una invención de nuestro ser social y lo construimos pero sin ser demasiado conscientes de ese lugar maltrecho que abandonamos en el interior lleno de fragmentos desensamblados. El taller interior donde nos reconstruimos y luego no lo ordenamos.
Es este hecho trágico y doloroso el que quiero reflejar en mi obra, este taller entre nosotros y nuestro ser social.

Ricardo Laspidea.

Autor: Ricardo Laspidea

Site: http://www.ricardolaspidea.com

Publicado: 03.21.09

Categoría: Design