Para que as raízes e as asas cheguem juntas.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Enquanto isso, nos Esteites

Há décadas empresas americanas vêm terceirizando a produção na crença de que a atividade não trazia nenhuma vantagem competitiva. A consequência foi desastrosa, pois operações de produção de baixo valor trazem as sementes da inovação no futuro.

O que essas empresas vêm destruindo é o que Pisano e Shih chamam de commons industrial do país — ou seja, os recursos operacionais coletivos que sustentam o desenvolvimento de novos produtos e processos pela indústria americana. O resultado foi que os EUA perderam não só a capacidade de desenvolver e fabricar bens de alta tecnologia como televisores, chips de memória e laptops, mas também o know-how para produzir novidades importantes como o leitor de publicações digitais Kindle, servidores arrojados, painéis solares e baterias que alimentarão a próxima geração de veículos.

Reverter o declínio na competitividade americana vai exigir duas mudanças drásticas:
• O Governo terá de mudar o modo como apoia tanto a pesquisa científica básica como a aplicada para promover a ampla colaboração entre iniciativa privada, mundo acadêmico e poder público exigida para o enfrentamento dos grandes problemas da sociedade.

• Dirigentes empresariais terão de rever práticas e estruturas de governança para deixarem de exagerar os benefícios e de menosprezar os riscos de terceirizar a produção e de cortar investimentos em P&D.

Para os EUA, reativar a indústria de alta tecnologia é imprescindível. Sem isso, não haverá como retomar o caminho do crescimento sustentável, condição para que elimine seus imensos déficits e melhore o padrão de vida da população.

Como restaurar a competitividade americana ( Resume - Harvad Business Review)
Gary P. Pisano e Willy C. Shih


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'E nóis com isso. Temo borsa-familha!'

2 comentários:

  1. É que aqui o sustento é de outras cousas... fazer o quê?! Um dia chegaremos lá. Sustento a esperança!

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