Para que as raízes e as asas cheguem juntas.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O fim daz abelhinhas

por Diana Cox-Foster e Dennis VanEngelsdorp, em Campos Silenciosos (Scientific American)

Um conjunto de fatos ainda não dimensionados, mas que deve incluir de ácaros a vírus, e pesticidas agrícolas, está diminuindo a sonoridade do vôo de abelhas e outros polinizadores, produzindo um efeito que os pesquisadores estão chamando de distúrbio do colapso de abelhas

CHARLES KREBS

Dave Hackenberg ganha a vida transportando abelhas européias: ele coloca as colméias no caminhão e segue de campo em campo, polinizando culturas tão diversas quanto melões na Flórida, maçãs na Pensilvânia, mirtilos no Maine e amêndoas na Califórnia, movimentando-se ao longo da Costa Leste e, com freqüência, de costa a costa.

Repetindo a rotina dos últimos 42 anos, no outono de 2006, ele migrou com a família e as abelhas da casa de verão, no centro da Pensilvânia, para o abrigo de inverno na Flórida central. Os insetos haviam acabado de cumprir a obrigação, polinizando floradas de abóbora na Pensilvânia e agora pegariam o último fluxo de néctar dos picões pretos na Flórida. Segundo Hackenberg, quando ele verificou os polinizadores, a colméia “fervia” de insetos. Porém, ao retornar um mês depois, ficou horrorizado. A maioria das colônias restantes sofreu perdas de inúmeras operárias. 


Restaram apenas as operárias jovens e a rainha, que pareciam saudáveis; mais da metade das 3 mil colméias estava completamente vazia, embora não houvesse abelhas mortas à vista. “Era como uma cidade fantasma”, contou Hackenberg quando nos telefonou buscando uma explicação para o desaparecimento misterioso.

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