"Esta idéia é relevante por conter uma correção a uma importante distorção perceptual. Você pensa que o que o perturba é um mundo amedrontador, ou um mundo triste, ou um mundo violento, ou insano. Mas esses atributos só lhe são dados por você. O mundo em si mesmo não carrega nenhum sentido."
Trecho da Lição 12 do Manual para Estudantes de "Um Curso em Milagres".
Isso me faz lembrar o Foucault (sempre ele!) quando comenta que todo assujeitamento comporta a possibilidade de resistência (ao que é instituído). O dífícil, me parece, é assumir que o "engenho instituinte" de sentidos é nossa própria mente (ou seria o coração, ávido em atribuir sentidos ao que "não tem sentido nem nunca terá"?. Por outro lado, tal assunção não deixa de reservar uma esperança: os sentidos podem ser mudados. Como me disse uma amiga "Se digo que estou desiludida é porque eu criei uma ilusão"...
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