queridos, meu Soundcard de Final de Ano (antes que seja tarde!), com tudo que vai escrito dentro em forma de música.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Um rouxinol engendrou, outro cantou...
Elis Regina, e César Camargo Mariano, jazzing in:
Rebento
Gilberto GilRebento,
Substantivo abstrato,
O ato, a criação, o seu momento...
Como uma estrela nova e o seu barato,
que só Deus sabe, lá no firmamento.
Rebento.
Tudo o que nasce é rebento.
Tudo que brota, tudo que vinga, tudo que medra.
Rebento raro como flor na pedra,
rebento farto como trigo ao vento.
Outras vezes rebento simplesmente
no presente do indicativo.
Como a corrente de um cão furioso,
como as mãos de um lavrador ativo.
Às vezes mesmo perigosamente
como acidente em forno radioativo.
Às vezes, só porque eu fico nervoso, eu rebento,
ou necessariamente só porque estou vivo!
Rebento, a reação imediata
a cada sensação de abatimento.
Eu rebento, o coração dizendo: bata!
a cada bofetão do sofrimento.
Eu rebento como um trovão dentro da mata
e na imensidão do som desse momento.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Interlude
Sound: Hinterlude No.1 King Severn Remix, by Hint.
Card: Wir Time, the genetic repair - bluejeans, by Chris Winnik.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
A Fábula dos Porcos Assados
Uma das possíveis variações de uma velha história sobre a origem do assado é a seguinte: certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque... até que...
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...tentaram mudar o SISTEMA para implantar um novo. Fazia tempo que as coisas não iam lá muito bem: às vezes os animais ficavam queimados demais ou parciamente crus. O processo preocupava muito a todos, porque se o SISTEMA falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes - milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que se ocupavam com a tarefa de assá-los. Portanto, o SISTEMA simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quando mais crescia a escala do processo, tanto mais parecia falhar e tanto maiores eram as perdas causadas.
Em razão das inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos, seminários, conferências passaram a ser realizados anualmente para buscar uma solução. Mas parece que não acertavam o melhoramento do mecanismo. Assim, no ano seguinte repetiam-se os congressos, seminários, conferências.
As causas do fracasso do SISTEMA, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda às árvores, excessivamente verdes, ou à umidade da terra, ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas...
As causas eram, como se vê, difíceis de determinar - na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: maquinário diversificado; indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo - incendiadores que eram também especializados (incediadores da Zona Norte, da Zona Oeste, etc., incendiadores noturnos e diurnos - com especialização em matutino e vespertino - incendiador de verão, de inverno, etc.). Havia especialistas também em ventos - os anemotécnicos. Havia um Diretor Geral de Assamento e Alimentação Assada, um Diretor de Técnicas Ígneas (com seu Conselho Geral de Assessores), um Administrador Geral de Reflorestamento, uma Comissão de Treinamento Profissional em Porcologia, um Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentícias (ISCUTA) e o Bureau Orientador de Reformas Igneooperativas.
Havia sido projetada e encontrava-se em plena atividade a formação de bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação - utilizando-se regiões de baixa umidade e onde os ventos não soprariam mais que três horas seguidas.
Eram milhões de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas entrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, fogo mais potente, etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno.
Foram formados professores especializados na construção dessas instalações. Pesquisadores trabalhavam para as universidades para que os professores se especializassem na construção das instalações para porcos; fundações apoiavam os pesquisadores que trabalhavam para as universidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos, etc.
As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo depois de atingida determinada velocidade do vento, soltar os porcos 15 minutos antes que o incêndio médio da floresta atingisse 47 graus, posicionar ventiladores-gigantes em direção oposta à do vento, de forma a direcionar o fogo, etc. Não é preciso dizer que os poucos especialistas estavam de acordo entre si, e que cada um embasava suas idéias em dados e pesquisas específicos.
Um dia, um incendiador categoria AB/SODM-VCH (ou seja, um acendedor de bosques especializado em sudoeste diurno, matutino, com bacharelado em verão chuvoso), chamado João Bom-Senso, resolveu dizer que o problema era muito fácil de ser resolvido - bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então sobre uma armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne.
Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o Diretor Geral de Assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete, e depois de ouvi-lo pacientemente, disse-lhe:
— Tudo o que o senhor disse está muito bem, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas especialidades?
— Não sei - disse João.
— E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas máquinas purificadores automáticas de ar?
— Não sei.
— E os anemotécnicos que levaram anos especializando-se no exterior, e cuja formação custou tanto dinheiro ao país? Vou mandá-los limpar porquinhos? E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Heim?
— Não sei - repetiu João encabulado.
— O senhor percebe agora que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê, que , se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo atrás? O senhor com certeza compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra? Vamos, diga-me.
— Não sei, não senhor.
— Diga-me, nossos três engenheiros em Porcopirotecnia, o senhor não considera que sejam personalidades científicas do mais extraordinário valor?
— Sim, parece que sim.
— Pois então. O simples fato de possuirmos valiosos engenheiros em Porcopirotecnia indica que nosso sistema é muito bom. O que eu faria com indivíduos tão importantes para o país?
— Não sei.
— Viu? O senhor tem que trazer soluções para certos problemas específicos - por exemplo, como melhorar as anemotécnicas atualmente utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (nossa maior carência), como construir instalações para porcos com mais de sete andares. Temos que melhorar o sistema, e não transformá-lo radicalmente, o senhor, entende? Ao senhor, falta-lhe sensatez!
— Realmente, eu estou perplexo! - respondeu João.
— Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque eu o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?
João Bom-Senso, coitado, não falou mais um "a". Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz, quando há prospecção de Reformas e Melhoramentos, que falta o Bom-Senso.
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...tentaram mudar o SISTEMA para implantar um novo. Fazia tempo que as coisas não iam lá muito bem: às vezes os animais ficavam queimados demais ou parciamente crus. O processo preocupava muito a todos, porque se o SISTEMA falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes - milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que se ocupavam com a tarefa de assá-los. Portanto, o SISTEMA simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quando mais crescia a escala do processo, tanto mais parecia falhar e tanto maiores eram as perdas causadas.
Em razão das inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos, seminários, conferências passaram a ser realizados anualmente para buscar uma solução. Mas parece que não acertavam o melhoramento do mecanismo. Assim, no ano seguinte repetiam-se os congressos, seminários, conferências.
As causas do fracasso do SISTEMA, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda às árvores, excessivamente verdes, ou à umidade da terra, ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas...
As causas eram, como se vê, difíceis de determinar - na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: maquinário diversificado; indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo - incendiadores que eram também especializados (incediadores da Zona Norte, da Zona Oeste, etc., incendiadores noturnos e diurnos - com especialização em matutino e vespertino - incendiador de verão, de inverno, etc.). Havia especialistas também em ventos - os anemotécnicos. Havia um Diretor Geral de Assamento e Alimentação Assada, um Diretor de Técnicas Ígneas (com seu Conselho Geral de Assessores), um Administrador Geral de Reflorestamento, uma Comissão de Treinamento Profissional em Porcologia, um Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentícias (ISCUTA) e o Bureau Orientador de Reformas Igneooperativas.
Havia sido projetada e encontrava-se em plena atividade a formação de bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação - utilizando-se regiões de baixa umidade e onde os ventos não soprariam mais que três horas seguidas.
Eram milhões de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas entrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, fogo mais potente, etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno.
Foram formados professores especializados na construção dessas instalações. Pesquisadores trabalhavam para as universidades para que os professores se especializassem na construção das instalações para porcos; fundações apoiavam os pesquisadores que trabalhavam para as universidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos, etc.
As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo depois de atingida determinada velocidade do vento, soltar os porcos 15 minutos antes que o incêndio médio da floresta atingisse 47 graus, posicionar ventiladores-gigantes em direção oposta à do vento, de forma a direcionar o fogo, etc. Não é preciso dizer que os poucos especialistas estavam de acordo entre si, e que cada um embasava suas idéias em dados e pesquisas específicos.
Um dia, um incendiador categoria AB/SODM-VCH (ou seja, um acendedor de bosques especializado em sudoeste diurno, matutino, com bacharelado em verão chuvoso), chamado João Bom-Senso, resolveu dizer que o problema era muito fácil de ser resolvido - bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então sobre uma armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne.
Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o Diretor Geral de Assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete, e depois de ouvi-lo pacientemente, disse-lhe:
— Tudo o que o senhor disse está muito bem, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas especialidades?
— Não sei - disse João.
— E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas máquinas purificadores automáticas de ar?
— Não sei.
— E os anemotécnicos que levaram anos especializando-se no exterior, e cuja formação custou tanto dinheiro ao país? Vou mandá-los limpar porquinhos? E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Heim?
— Não sei - repetiu João encabulado.
— O senhor percebe agora que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê, que , se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo atrás? O senhor com certeza compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra? Vamos, diga-me.
— Não sei, não senhor.
— Diga-me, nossos três engenheiros em Porcopirotecnia, o senhor não considera que sejam personalidades científicas do mais extraordinário valor?
— Sim, parece que sim.
— Pois então. O simples fato de possuirmos valiosos engenheiros em Porcopirotecnia indica que nosso sistema é muito bom. O que eu faria com indivíduos tão importantes para o país?
— Não sei.
— Viu? O senhor tem que trazer soluções para certos problemas específicos - por exemplo, como melhorar as anemotécnicas atualmente utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (nossa maior carência), como construir instalações para porcos com mais de sete andares. Temos que melhorar o sistema, e não transformá-lo radicalmente, o senhor, entende? Ao senhor, falta-lhe sensatez!
— Realmente, eu estou perplexo! - respondeu João.
— Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque eu o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?
João Bom-Senso, coitado, não falou mais um "a". Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz, quando há prospecção de Reformas e Melhoramentos, que falta o Bom-Senso.
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Aviso aos cagadores
Foto do Dico Kremer, em Roma.
Atentem para o que diz a plaquinha:
Atentem para o que diz a plaquinha:
"Por higiene e educação é proibido cagar no muro da Igreja"
Moral: porquice tem em todo canto.
Correção: a foto foi feita em Veneza, não em Roma.
Correção: a foto foi feita em Veneza, não em Roma.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
One more from the Roof and it's ok
cause I've got a feeling.
All these years I've been wandering around,
Wondering how come nobody told me
All that I was looking for was somebody
Who looked like you.
All these years I've been wandering around,
Wondering how come nobody told me
All that I was looking for was somebody
Who looked like you.
On the Dashboard
Something to get back and sing along and be comfortable with, would you? said John! oh yeah said George! just let me beat it said Ringo! right on go Paul! let´s take to The Magical Mystery Tour! come presto on do your thing Billy! isn't your birthday?
It's my birthday too, yeah!
It's my birthday too, yeah!
Let's party, then!
sábado, 6 de novembro de 2010
New day, new dawn (novo dia, novo amanhecer)
Paradoxal, anacrônica, supérflua, e também hipócrita, toda essa condenação às obras de Monteiro Lobato como formadoras (retrato) de uma mentalidade, diga-se, nacional. Parece que o tempo não passou em plagas tupiniquins. Mas Lobato era um profeta. Escreveu um texto (muito interessante, e hilário) chamado O Choque que preconizava a ascendência de um governante negro, 'preto', afrodescendente, ortogeográfica e politicamente correto, à presidência dos Estados Unidos da América (do Norte) em .... (vou ver e depois lhes digo).
As 'profecias' deste nostro Nostradamus se realizaram (entre muitas, como a d'O PETRÓLEO É NOSSO', propangandísticamente embutidas em seus textos), como se vê!
Pena que, já na época (1926), sua visão das coisas não 'pegou politicamente bem' (lá no hemisfério de cima). Pouco mais e ele teria previsto o que viria em seguida aqui (tua terra amada, Lobato!, e também de Pedrinho, Narizinho, Emília, Visconde, Tia'Nastácia, Dona Benta... e de todos nós que lemos tuas histórias).
E agora?
Quase não é necessário ser profeta para imaginar.
As 'profecias' deste nostro Nostradamus se realizaram (entre muitas, como a d'O PETRÓLEO É NOSSO', propangandísticamente embutidas em seus textos), como se vê!
Pena que, já na época (1926), sua visão das coisas não 'pegou politicamente bem' (lá no hemisfério de cima). Pouco mais e ele teria previsto o que viria em seguida aqui (tua terra amada, Lobato!, e também de Pedrinho, Narizinho, Emília, Visconde, Tia'Nastácia, Dona Benta... e de todos nós que lemos tuas histórias).
E agora?
Quase não é necessário ser profeta para imaginar.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Mañana
Ainda um jantarzinho (sin contratiempos), com Gracia de Chile (ou qualquer outro vinho), boa música de fundo, 'rembrando' el paisaje del día. Como a noite é fria, a fogueira é acesa aqui dentro, a céu pleno, vendo as estrelas lá fora, através do buraco no teto.
No hay fotos ni musica de esto (pero la pintura).
Y mañana por la mañana...
No hay fotos ni musica de esto (pero la pintura).
Y mañana por la mañana...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Pássaros voando sobre os Geysers
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Previdência Social
Enquanto na França discute-se para onde vai, no Brasil pergunta-se com quem fica.
sábado, 23 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Ah! Mar
a
Não basta amar. Tem que parecer que ama. Tem que participar. Tem que saber amar. Ôoo verbinho difícil de conjugar. Esse, ao contrário de outras habilidades – como andar de bicicleta que ou se aprende cedo ou não se aprende mais – é amigo do tempo, é uma questão de prática, de maestria.
O poeta tinha razão – o amor de fato, o amor de graça, esse começa tarde. É impossível saborear seus doces frutos em meio às tempestades da pele fresca e dura onde borbulham feromônios, quando sempre se quer chegar sem nunca estar em lugar algum. Depois, passada a angústia da juventude, ele vem como um profiterole, um petit gateau. O céu na terra. Com direito a banhos de mar nas águas de março. Mornas, maduras e vivas, onde o corpo – esse velho conhecido – se funde e o coração cansado encontra antecipadamente aquilo que virá. Depois de tudo já experimentado, ele vem. Mesmo que desencarnado, mesmo que vestido de memórias, mesmo que sozinho guardado dentro do peito, ele vem.
E então, é só celebrar. Com beijos, afagos e afetos, com champanhe na beira da praia em noites quentes de lua... Com a areia deslizando áspera sob cada curva do pé, com banhos de mar intermináveis de onde se sai sempre pronto para o que der e vier... Com saudade do tão bem vivido...
Com a alma inteira no ato de amar.
por Fernanda de Aquino no Correio do Litoral
Dom, 17 de Outubro de 2010
Não basta amar. Tem que parecer que ama. Tem que participar. Tem que saber amar. Ôoo verbinho difícil de conjugar. Esse, ao contrário de outras habilidades – como andar de bicicleta que ou se aprende cedo ou não se aprende mais – é amigo do tempo, é uma questão de prática, de maestria.
Não me refiro à experiência porque isso cheira a malandragem, a domínio de técnica, mas de tempo mesmo, na mais pura acepção da palavra. Aquele que se aloja nos vãos das rugas dos velhinhos enamorados, que faz os cabelos brancos virarem prata como as luas cheias. Infindáveis e mornas luas cheias.
Esse senhor que já não veste vermelho há tempos. Que agora se adorna com um manto quase branco de imaculado, pois que a cada segundo se refaz de ponta a ponta, não sobrando nada do sofrer de ontem no amor de hoje.
Penso que todos os grandes amores deveriam ser vividos na praia. É onde eles ficam mais bonitos. Tomam ares de eternidade, como nas fotos de turismo, onde seremos sempre livres e plácidos como um mar de verão.
Na praia, o amor é onipresente. Até mesmo para aquele que, sentado na areia, se entrega ao por do sol chorando a falta do seu amor que está preso numa dessas armadilhas da vida nas cidades. Pobres desses amores que nunca vêm, para os quais a montanha não é o caminho da felicidade e sim um muro difícil de transpor.
Sinto ainda por aqueles que não conseguiram sobreviver ao próprio amor – que isso é coisa de gente corajosa – e o deixaram vagando pelas ondas e areias como uma lembrança e onde ele lá ficará como cão sem dono, talvez para sempre.
Mas aqueles que deixaram um amor ir porque ele estava mais para desamor e o amor próprio venceu, estes sim são reais amadores, amantes, portadores do amor. Para esses, o ser amado é apenas uma realidade aparente e impermanente, um ser que compartilha e não o objeto em si. Se o ser amado já não existe mais, o amor se transforma em bênçãos para o mundo. Amor não combina com dor.
Vejo o amor-presente nas dezenas de casais brancos como pombos, caminhando de mãos dadas no meio da rua, pondo suas mãos ao mesmo tempo na fruta a ser escolhida na banca do supermercado, ajeitando a roupa desajeitada do outro, nas centenas de olhares trocados num tempo em que se sente tanto, que as palavras já ficaram sem sentido.
Para ser feliz assim é preciso coragem... De arremessar-se nu num céu de abóbada de um azul infinito, sem querer promessas de amparo. É preciso ainda saber ficar quietinho no fundo do sofá da sala por dias e dias, até que o vento vá, que a chuva cesse, que o mar se acalme, que alguém venha enfeitar o ar entre as suas paredes... Sem se perder.
O poeta tinha razão – o amor de fato, o amor de graça, esse começa tarde. É impossível saborear seus doces frutos em meio às tempestades da pele fresca e dura onde borbulham feromônios, quando sempre se quer chegar sem nunca estar em lugar algum. Depois, passada a angústia da juventude, ele vem como um profiterole, um petit gateau. O céu na terra. Com direito a banhos de mar nas águas de março. Mornas, maduras e vivas, onde o corpo – esse velho conhecido – se funde e o coração cansado encontra antecipadamente aquilo que virá. Depois de tudo já experimentado, ele vem. Mesmo que desencarnado, mesmo que vestido de memórias, mesmo que sozinho guardado dentro do peito, ele vem.
E então, é só celebrar. Com beijos, afagos e afetos, com champanhe na beira da praia em noites quentes de lua... Com a areia deslizando áspera sob cada curva do pé, com banhos de mar intermináveis de onde se sai sempre pronto para o que der e vier... Com saudade do tão bem vivido...
Com a alma inteira no ato de amar.
por Fernanda de Aquino no Correio do Litoral
Dom, 17 de Outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Retorno al desierto
Valle de la Luna e Valle de Marte, não encontrei a discriminação entre um e outro em nenhum mapa. Ao que parece, Vale de Marte é uma parte da região, onde a Nasa até fez testes de veículos, para a missão a Marte, pela similaridade que tem este relevo com o do planeta vermelho. Lembro-me de Paola ter feito alguma menção a isso.
Não se pode ter a noção da grandiosidade, do tamanho dessas coisas pela foto. Mas, para dar um panorama:
O Licancabur, à direita, tem quase 6000 metros de altura e está, desse lugar onde nos encontramos, a uma distância de mais ou menos 40 km. O Putana está a uns 70, mais ou menos a distância de Curitiba a Ponta Grossa.
E fazendo um zoom na bola vermelha...
...dá para ver uma van (com turistas) lá nas dunas do vale. Ficamos imaginando que poderia ser uma daquelas naves saída de "Star Wars", do George Lucas. O nosso Lucas Jedi que o diga!
Não se pode ter a noção da grandiosidade, do tamanho dessas coisas pela foto. Mas, para dar um panorama:
O Licancabur, à direita, tem quase 6000 metros de altura e está, desse lugar onde nos encontramos, a uma distância de mais ou menos 40 km. O Putana está a uns 70, mais ou menos a distância de Curitiba a Ponta Grossa.
E fazendo um zoom na bola vermelha...
...dá para ver uma van (com turistas) lá nas dunas do vale. Ficamos imaginando que poderia ser uma daquelas naves saída de "Star Wars", do George Lucas. O nosso Lucas Jedi que o diga!
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Quer liberdade? Então, pule!
a
Last Walk Around Mirror Lake - Boom Bip (Boards of Canada Remix) from FroschYankee on Vimeo.
Na sequência, recomendo Yimino.
Tive que chupar isto da CS Revue. É bom demais!
Viagem ao Atacama V
No terceiro dia, exploramos as redondezas de San Pedro de Atacama.
Esta formação sedimentar de areia, argila e sal é conhecida como 'Anfiteatro'.
Nossa guia Paola assinala que las formaciones del valle se asemejan a fueles de acordeón.
Pero, mirando desde lejos, se asemejan mismo a crateras lunares.
Es el Valle de la Luna.
Esta formação sedimentar de areia, argila e sal é conhecida como 'Anfiteatro'.
Nossa guia Paola assinala que las formaciones del valle se asemejan a fueles de acordeón.
Pero, mirando desde lejos, se asemejan mismo a crateras lunares.
Es el Valle de la Luna.
sábado, 16 de outubro de 2010
Intervalo para anti-propaganda política
Notícia de Última Hora
No covil de Brasília, o Bando já instalado, agora só falta sacramentar a ex-guerrilha e assaltante-de-bancos como Presidente da nossa malfadada República e pronto! A Lula Gigante pode ir descansar.
Voltamos em seguida com nossa programação normal.
No covil de Brasília, o Bando já instalado, agora só falta sacramentar a ex-guerrilha e assaltante-de-bancos como Presidente da nossa malfadada República e pronto! A Lula Gigante pode ir descansar.
Voltamos em seguida com nossa programação normal.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Viagem ao Atacama IV
Continuacción
A pequena vila de San Pedro de Atacama, com suas ruas de chão batido, suas casas baixas de adobe (argila) e lojas de artesanato (boliviano) não é nada impressionante, mas é acolhedora e cosmopolita. Milhares de visitantes de todos os lugares do mundo circulam por ali. Mais surpreendente foi a quantidade de brasileiros que encontramos, talvez porque, no Brasil, era a Semana da Pátria. No Chile, antecipava-se a comemoração do Bicentenário..., e as casas (todas, por lei) ostentavam a bandeira nacional.
Logo virando a esquina da rua Caracoles (essa que se vê na foto, a principal) ficavam nossas acomodações no singelo porém confortável e simpático hotel Kimal (construído de adobe na exemplar arquitetura própria del desierto).
O melhor de San Pedro, entretanto, es sus alrededores, coisa que vamos começar a explorar na terceira etapa de nossa jornada. Depois de uma boa noite de sueños.
A pequena vila de San Pedro de Atacama, com suas ruas de chão batido, suas casas baixas de adobe (argila) e lojas de artesanato (boliviano) não é nada impressionante, mas é acolhedora e cosmopolita. Milhares de visitantes de todos os lugares do mundo circulam por ali. Mais surpreendente foi a quantidade de brasileiros que encontramos, talvez porque, no Brasil, era a Semana da Pátria. No Chile, antecipava-se a comemoração do Bicentenário..., e as casas (todas, por lei) ostentavam a bandeira nacional.
Logo virando a esquina da rua Caracoles (essa que se vê na foto, a principal) ficavam nossas acomodações no singelo porém confortável e simpático hotel Kimal (construído de adobe na exemplar arquitetura própria del desierto).
O melhor de San Pedro, entretanto, es sus alrededores, coisa que vamos começar a explorar na terceira etapa de nossa jornada. Depois de uma boa noite de sueños.
Carta de uma senhora brilhante, em resposta a uma petista
A propósito dos 80% que aprovam o Lula, vale ler, apesar de longa, essa troca de e-mails entre duas eleitoras.
Uma mãe mandou para a filha um e-mail sobre o passado negro da Dilma.
A filha repassou o email para seus amigos que, por sua vez, o repassaram para amigos.
Aí uma petista se achou no direito de dar uma lição de moral na mãe.
Vale a pena ver as mensagens trocadas.
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Da Lígia (a petista) para a mãe, Sra. Maria Luisa Faro:
"Mamãe que feio!!!!...ensinando a sua filhinha a acreditar nos absurdos que escrevem na internet?
Acho melhor incentivá-la a estudar a história do Brasil e deixar que ela mesma tire as suas próprias conclusões, afinal quem estudar a história do Brasil, entenderá que nunca o nosso país esteve tão bem como hoje, tão forte na economia mundial, tão evidente, tão em crescimento e desenvolvimento quanto esteve nesses 8 anos de governo Lula!!!!
E agora o que acontece? Acontece que a oposição está desesperada, porque está vendo o quanto o POVO está satisfeito (governo Lula tem 88% de aprovação da população, aprovação que nenhum governo nunca tinha tido antes na história e aí vem me dizer que é porque o povo é ignorante? Não não meus queridos, o povo está satisfeito porque nunca teve tanta oportunidade, nunca teve tanta comida na mesa, nunca teve tanto emprego, isso sim) o quanto o Brasil cresceu e aí a única alternativa que resta é APELAR…. Apelar para a ignorância, para a mentira e para a ingenuidade de pessoas inocentes e que acreditam em todos os absurdos que circulam por aí…….então fica a minha dica: pesquisem!!!! Vejam o que realmente é verdade!!!
Ligia Rodrigues"
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Ao que a mãe respondeu:
"Cara Lígia:
Da educação da minha filha cuido eu e decididamente não preciso da sua ajuda, embora agradeça seu interesse.
Se você imagina que eu seja alguma semi-alfabetizada, desconhecedora da história e que me socorra apenas da Internet, para compor a minha (in)formação, como lamentável e invariavelmente procede a maciça maioria dos jovens da sua geração, saiba que sou do tempo em que se liam livros e se redigia em bom português.
Tenho 58 anos, sou mestre e doutora em Direito Ambiental pela PUC–São Paulo, professora universitária e brasileira que lê. Porque leio, tenho a nítida compreensão do embuste que representam os tais 80% de popularidade disto que você chama de presidente e que eu prefiro chamar de populista barato, parte de uma corja que tomou de assalto este país, no maior estelionato eleitoral já visto na história brasileira. Estelionato, porque esta malta petista se elegeu sob as vestes imaculadas da correção, da ética e da transparência na política. Vendeu produto podre, cara Lígia, e você, consumidora desavisada, está comprando.
Todos que fomos formados na hostes da esquerda brasileira, da década de 60 e 70, os que lutaram contra a ditadura (você seguramente não viveu o período sinistro da ditadura), dando a cara para a polícia militar bater, não raro comprometendo vidas profissionais em razão de envolvimentos políticos, em nome da restauração da democracia neste país, sentem-se ludibriados, enganados e feitos de palhaços pelo PT de hoje.
Eu, que já fui eleitora de José Dirceu, sou obrigada a assistir cenas explícitas de sua “competente” coordenação na montagem do mensalão, um deslavado programa de compra de apoio de parlamentares, cuja tarefa, em contrapartida ao dinheiro (seu e meu) que receberam mensalmente do PT, era, invariavelmente votar a favor DE TUDO que se lhes fosse requisitado. Saiba que aí começam os 80% da “popularidade” do seu presidente. E Lula, que sempre dormiu dentro do pijama de José Dirceu, nunca soube de nada... Eleitora de José Genoíno que também já fui, igualmente, sou também obrigada a assistir cenas explícitas de suas atividades como gerente do mensalão, como chefe dessa organização criminosa que se instalou no poder, sob a batuta, beneplácito e complacência de Lula, PARA QUEM TUDO SE PASSA, COMO SE NADA SE PASSASSE (até porque ele já resolveu a situação econômica até da quinta geração de seus descendentes, através da fortuna amealhada por seu filho, um ex-vigia de um zoológico no interior São Paulo e hoje trilhardário (dificilmente em razão de seu trabalho e sua competência...).
Dólares na cueca, Waldomiros... a lista é infindável. Mas, o mais monumental e ousado estelionato perpetrado contra a população deste país pela malta petista, está no “golpe de mestre” engendrado para viabilizar a reeleição de Lula: tomar dinheiro público, do erário, portanto, seu e meu, e distribuí-lo aos borbotões para a sofrida população carente do norte e nordeste, literalmente comprando o voto desses coitados (cada bolsa-alguma-coisa rende, por baixo, 6 votos, que é o tamanho de uma família média do norte e nordeste).
Então, faça as contas e veja de onde vem a popularidade de seu presidente: maciçamente oriunda da adesão incondicional desses coitados, que não têm a menor idéia e nem sabem do que há embutido no dinheiro que recebem. Se eu fosse eles, tampouco quereria saber. Como não sou, sei: o PT copiou o projeto original de redistribuição de renda, concebido e operacionalizado inicialmente em Brasília, mudou o nome do programa como se cria sua fosse e, em mais um de seus estelionatos, assumiu a paternidade do programa, sem nunca ter tido a decência de dar CRÉDITO AO GOVERNO ANTERIOR QUE O CONCEBEU E IMPLANTOU. Com uma abissal diferença, porém. O projeto original era vinculado a contrapartidas, como pré-requisito para a concessão da bolsa. Isto se chama investimento público e não aleluia com dinheiro público, distribuído obedecendo ao único e exclusivo critério de que cada bolsa-alguma-coisa, rende, como rendeu na reeleição de Lula, no mínimo, 6 votos.
Então, Lígia, saiba que a popularidade desse presidente que lhe representa (a você, porque a mim não representa) tem o MESMÍSSIMO LASTRO, ORIGEM, NATUREZA, PERFIL E FORMATAÇÃO DO APOIO INCONDICIONAL que Lula recebeu dos parlamentares da Câmara Federal, durante o mensalão. E o dinheiro usado nessa mera transação comercial, aferível através de matemática simples, é seu, viu? Lula passou sua vida fazendo bravatas, como ele próprio admitiu. Como parlamentar, teve atuação pífia. Nunca se ouviu falar de um projeto de lei de sua autoria. Claro, pouco afeito à leitura, como ele próprio afirma, dele não se esperaria nada diferente. Como presidente, sem a menor afinidade com a rotina e a disciplina inerentes ao expediente, gastou seu tempo - à guisa de entabular “negócios” com outros países - literalmente rodando mundo, fazendo propaganda de si próprio, como o "coitado" (!) que deu duro e venceu. Saiba que europeus e americanos amam o “exotismo” dos países periféricos (candomblé, mulher pelada no carnaval, favela, etc.). Digo isto porque morei um ano nos E.U. em intercâmbio quando jovem, estudei Direito Internacional Público na Universidade de Edimburgo na Escócia, durante minha época de graduação em Direito e lecionei, por 7 verões consecutivos Direito Ambiental Brasileiro na graduação e no Mestrado da Universidade de Louvain, na Bélgica. Portanto, manjo bem o espírito com que europeus e americanos vêem o Brasil e a figura "exótica" de seu presidente. Pergunte se eles elegem populistas e políticos que mal sabem ler e escrever...
Seu presidente, semi-alfabetizado que é (e isto é uma vergonha sim senhora!, para uma criatura que se dispôs a representar os brasileiros), não obstante, carrega sua falta de estudo como um troféu. Nós merecíamos, no mínimo, que ele tivesse se dado ao trabalho de dominar as regras básicas da língua portuguesa, porque teve sim chance, teve sim, tempo e teve sim, condições de estudar, se tivesse a aptidão que não tem, para a disciplina inerente a qualquer atividade de aprendizado. Marina, por exemplo, alfabetizou-se aos 16 anos. Teve vida incomensuravelmente mais sofrida do que a de Lula e não envergonhou a ninguém como parlamentar e ministra que foi, e jamais vociferou discursos na base do “menas gente” e “entendo de que...”. Palanqueiro, demagogo, populista admirador das pataquadas de Chaves, de Ahmadinejad et caterva, seu presidente semi-alfabetizado confunde “prisioneiro político” com “prisioneiro comum”, como o fez, para a imprensa internacional, no episódio de Cuba (você se lembra, do prisioneiro político cubano que morreu em greve de fome exatamente no dia em que Lula chegou a Cuba, episódio sobre o qual seu presidente, no melhor estilo Odorico Paraguaçu, declarou: “se a moda pega, as cadeias brasileiras ficariam vazias!!!!?). Sem comentários.
Enquanto o mundo se empenha para banir a ameaça nuclear, seu presidente cruza o planeta com sua troupe, às custas de dinheiro público, para passar a mão na cabeça de um ditador sanguinário (vide dados recentes acerca das eleições e repressão à oposição no Irã) e negociar, sem ter mandato da comunidade internacional para isto, exatamente no papel de "bobo da corte" (foi assim que a comunidade internacional interpretou sua atuação no episódio) em torno do enriquecimento do urânio no Irã. No dia seguinte ao tal “acordo”, que Lula festejou para a imprensa internacional como um feito monumental, o ditador do Irã confirma para essa mesma imprensa, que “vai continuar enriquecendo urânio sim!" como se Lula sequer lá tivesse estado. Bem feito! É isto que acontece quando se tem para conselheiro em política internacional “especialista” do calibre de um Marco Aurélio “top top” Garcia (lembra-se da comemoração furtivamente filmada no interior do Palácio do Planalto, assim que o jornal da Globo noticiou que o acidente da TAM se dera em razão de falha humana e não em razão das condições da pista de Congonhas? Melhor teria sido até que as famílias das vítimas não tivessem testemunhado essa cena no Palácio, por parte de um assessor tão próximo do presidente).
Escárnio, em nome de ganho político a qualquer preço. Esta é a política do PT atual, eleito com as vestais imaculadas da correção e da ética que vendeu e você comprou. Não satisfeito, obtuso por desconhecimento da história, seu presidente se arvora de “vírus da paz”, no conflito do Oriente Médio que é BÍBLICO (sabe o que significa isto?). O mundo e a ONU se empenham HÁ DÉCADAS tentando compor este conflito de interesses que já produziu um número incalculável de mortes. Lula achou que ele era o cara! É ter-se em alta conta demais, para quem seguramente sequer se debruçou sobre um manual de história geral do segundo grau. Diz o ditado: dá-se mala para andante, já pensa que é viajante... Alguém precisa dizer-lhe, “se manca Lula!".
Seu presidente tem muitas qualidades, Lígia, mas levar a sério a expressão do Obama "that´s the guy" (que, SEM A MENOR DÚVIDA, foi proferida em razão das graças e piadas que são a forma através da qual Lula se afirma, nessas reuniões políticas, nas quais depende inteiramente de alguém para traduzir o que se passa...), é muita pretensão. Não acho que presidente brasileiro tenha por obrigação falar inglês, não. Mas, convenhamos, é uma vergonha um sujeito que sempre quiz ser presidente, não ter se dado ao trabalho de estudar uma língua estrangeira, em deferência aos brasileiros, para bem representar seu país. Mas não, dá-lhe pinga, piada e futebol. É assim a metáfora que faz, de nós brasileiros, no exterior. A mim, me ofende como cidadã e me envergonha como brasileira. Ah, mas ele é super popular no exterior! É a admiração de que não precisamos.
Americanos e europeus gostariam, tenha certeza, ainda muito mais, se nosso presidente fosse o Raoni (com todo o respeito e reverência que devemos aos sobreviventes das nossas comunidades indígenas, estes sim, vítimas de uma política indigenista de extermínio, perpetrada por nós brancos, ao longo de todos os governos anteriores, inclusive por este, do PT. Eleito pela primeira vez porque significava a mudança e a ética, fez um primeiro mandato durante o qual NÃO TEVE CULHÕES para implementar nada do que apregoou durante a campanha. Literalmente DEU CONTINUIDADE às iniciativas do governo Fernando Henrique, pelando-se de medo da inflação voltar e não ter a envergadura que teve Fernando Henrique, como estadista que foi, de aniquilar uma inflação que já estava no DNA dos brasileiros, de tão endêmica e embutida na psiquê do brasileiro. Descobriu, depois da posse, que os rumos do governo não poderiam nem deveriam ser diferentes daqueles adotados no governo anterior.
Mas achou forma de “faturar” em cima do mérito alheio. Até os índices positivos de safras de grãos recordes, obviamente fruto de políticas agrícolas do período anterior, foram colhidos e computados pela máquina publicitária do governo petista como se fossem fruto do governo que mal iniciara... Saiba que o que a máquina de propaganda deste governo apelidou de "herança maldita", foram os acertos dos governos anteriores que caíram no colo de Lula, ou alguém tem a ilusão de que implantação de políticas, de infra-estrutura, etc., rendem respostas no dia seguinte em que são implantadas?
A crise internacional, que se festeja não ter chegado no Brasil, realmente não faz grandes marolas em um país que tem uma monumental parte da sua economia no plano informal, longe dos números oficiais. Este país anda, Lígia, com Lula, sem Lula ou com cover de Lula. Não é ele o artífice de nenhuma proeza política. É, sim, o artífice de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, "sem precedentes na história deste país". Aliás, nem acredito que o mérito seja dele, porque ele é apenas a marionete à frente da cortina nesse teatro, por ser palanqueiro e empolgar a massa como Goebels fez na Alemanha nazista e, menos votados como Jânio Quadros e Collor, fizeram no Brasil.
Deu no que deu, se você conhece história. Na era da televisão, usando dinheiro público na manutenção do circo, vende o produto Lula deslavadamente na embalagem que quer (vide esse programa virtual, que é mera versão e não fato, chamada PAC) para uma população infelizmente consumidora de novelas na telinha. A maciça maioria da nossa população não lê jornais. Ou você acha que é mera coincidência que ele não se elegeu nos estados do sul e sudeste, onde os índices de analfabetismo são muito menos drásticos?
Lula é produto da desinformação e do analfabetismo de um lado e, de outro, do oportunismo de segmentos que viram no governo Lula a chance de se candidatar a uma das tetas dentre as inumeráveis (vide o número de ministérios que criou, para manter com o seu dinheiro) para, na base do clientelismo, perpetuar-se nas benesses do poder e usufruir das mamatas que sobejamente conhecemos. A próxima mamata para os petistas é a nova estatal criada para cuidar do pré-sal. Aguarde para ver o número de cabides de emprego para acomodar petistas que serão criados. Ah, sempre foi assim? Ah bom, pensei que o PT, durante 20 anos pregando o contrário, fosse o partido da ética e de políticos honestos, porque foi isto que venderam a mim e à população brasileira... Era bravata? Ah bom. Então tá.
Em tempo: assine um jornal. Se há alguém mal informado aqui, talvez não seja exatamente a minha pessoa.
Maria Luisa Faro."
por Rosangela Bolze, sexta, 17 de setembro de 2010 às 12:19
Uma mãe mandou para a filha um e-mail sobre o passado negro da Dilma.
A filha repassou o email para seus amigos que, por sua vez, o repassaram para amigos.
Aí uma petista se achou no direito de dar uma lição de moral na mãe.
Vale a pena ver as mensagens trocadas.
................................................................................
Da Lígia (a petista) para a mãe, Sra. Maria Luisa Faro:
"Mamãe que feio!!!!...ensinando a sua filhinha a acreditar nos absurdos que escrevem na internet?
Acho melhor incentivá-la a estudar a história do Brasil e deixar que ela mesma tire as suas próprias conclusões, afinal quem estudar a história do Brasil, entenderá que nunca o nosso país esteve tão bem como hoje, tão forte na economia mundial, tão evidente, tão em crescimento e desenvolvimento quanto esteve nesses 8 anos de governo Lula!!!!
E agora o que acontece? Acontece que a oposição está desesperada, porque está vendo o quanto o POVO está satisfeito (governo Lula tem 88% de aprovação da população, aprovação que nenhum governo nunca tinha tido antes na história e aí vem me dizer que é porque o povo é ignorante? Não não meus queridos, o povo está satisfeito porque nunca teve tanta oportunidade, nunca teve tanta comida na mesa, nunca teve tanto emprego, isso sim) o quanto o Brasil cresceu e aí a única alternativa que resta é APELAR…. Apelar para a ignorância, para a mentira e para a ingenuidade de pessoas inocentes e que acreditam em todos os absurdos que circulam por aí…….então fica a minha dica: pesquisem!!!! Vejam o que realmente é verdade!!!
Ligia Rodrigues"
................................................................................
Ao que a mãe respondeu:
"Cara Lígia:
Da educação da minha filha cuido eu e decididamente não preciso da sua ajuda, embora agradeça seu interesse.
Se você imagina que eu seja alguma semi-alfabetizada, desconhecedora da história e que me socorra apenas da Internet, para compor a minha (in)formação, como lamentável e invariavelmente procede a maciça maioria dos jovens da sua geração, saiba que sou do tempo em que se liam livros e se redigia em bom português.
Tenho 58 anos, sou mestre e doutora em Direito Ambiental pela PUC–São Paulo, professora universitária e brasileira que lê. Porque leio, tenho a nítida compreensão do embuste que representam os tais 80% de popularidade disto que você chama de presidente e que eu prefiro chamar de populista barato, parte de uma corja que tomou de assalto este país, no maior estelionato eleitoral já visto na história brasileira. Estelionato, porque esta malta petista se elegeu sob as vestes imaculadas da correção, da ética e da transparência na política. Vendeu produto podre, cara Lígia, e você, consumidora desavisada, está comprando.
Todos que fomos formados na hostes da esquerda brasileira, da década de 60 e 70, os que lutaram contra a ditadura (você seguramente não viveu o período sinistro da ditadura), dando a cara para a polícia militar bater, não raro comprometendo vidas profissionais em razão de envolvimentos políticos, em nome da restauração da democracia neste país, sentem-se ludibriados, enganados e feitos de palhaços pelo PT de hoje.
Eu, que já fui eleitora de José Dirceu, sou obrigada a assistir cenas explícitas de sua “competente” coordenação na montagem do mensalão, um deslavado programa de compra de apoio de parlamentares, cuja tarefa, em contrapartida ao dinheiro (seu e meu) que receberam mensalmente do PT, era, invariavelmente votar a favor DE TUDO que se lhes fosse requisitado. Saiba que aí começam os 80% da “popularidade” do seu presidente. E Lula, que sempre dormiu dentro do pijama de José Dirceu, nunca soube de nada... Eleitora de José Genoíno que também já fui, igualmente, sou também obrigada a assistir cenas explícitas de suas atividades como gerente do mensalão, como chefe dessa organização criminosa que se instalou no poder, sob a batuta, beneplácito e complacência de Lula, PARA QUEM TUDO SE PASSA, COMO SE NADA SE PASSASSE (até porque ele já resolveu a situação econômica até da quinta geração de seus descendentes, através da fortuna amealhada por seu filho, um ex-vigia de um zoológico no interior São Paulo e hoje trilhardário (dificilmente em razão de seu trabalho e sua competência...).
Dólares na cueca, Waldomiros... a lista é infindável. Mas, o mais monumental e ousado estelionato perpetrado contra a população deste país pela malta petista, está no “golpe de mestre” engendrado para viabilizar a reeleição de Lula: tomar dinheiro público, do erário, portanto, seu e meu, e distribuí-lo aos borbotões para a sofrida população carente do norte e nordeste, literalmente comprando o voto desses coitados (cada bolsa-alguma-coisa rende, por baixo, 6 votos, que é o tamanho de uma família média do norte e nordeste).
Então, faça as contas e veja de onde vem a popularidade de seu presidente: maciçamente oriunda da adesão incondicional desses coitados, que não têm a menor idéia e nem sabem do que há embutido no dinheiro que recebem. Se eu fosse eles, tampouco quereria saber. Como não sou, sei: o PT copiou o projeto original de redistribuição de renda, concebido e operacionalizado inicialmente em Brasília, mudou o nome do programa como se cria sua fosse e, em mais um de seus estelionatos, assumiu a paternidade do programa, sem nunca ter tido a decência de dar CRÉDITO AO GOVERNO ANTERIOR QUE O CONCEBEU E IMPLANTOU. Com uma abissal diferença, porém. O projeto original era vinculado a contrapartidas, como pré-requisito para a concessão da bolsa. Isto se chama investimento público e não aleluia com dinheiro público, distribuído obedecendo ao único e exclusivo critério de que cada bolsa-alguma-coisa, rende, como rendeu na reeleição de Lula, no mínimo, 6 votos.
Então, Lígia, saiba que a popularidade desse presidente que lhe representa (a você, porque a mim não representa) tem o MESMÍSSIMO LASTRO, ORIGEM, NATUREZA, PERFIL E FORMATAÇÃO DO APOIO INCONDICIONAL que Lula recebeu dos parlamentares da Câmara Federal, durante o mensalão. E o dinheiro usado nessa mera transação comercial, aferível através de matemática simples, é seu, viu? Lula passou sua vida fazendo bravatas, como ele próprio admitiu. Como parlamentar, teve atuação pífia. Nunca se ouviu falar de um projeto de lei de sua autoria. Claro, pouco afeito à leitura, como ele próprio afirma, dele não se esperaria nada diferente. Como presidente, sem a menor afinidade com a rotina e a disciplina inerentes ao expediente, gastou seu tempo - à guisa de entabular “negócios” com outros países - literalmente rodando mundo, fazendo propaganda de si próprio, como o "coitado" (!) que deu duro e venceu. Saiba que europeus e americanos amam o “exotismo” dos países periféricos (candomblé, mulher pelada no carnaval, favela, etc.). Digo isto porque morei um ano nos E.U. em intercâmbio quando jovem, estudei Direito Internacional Público na Universidade de Edimburgo na Escócia, durante minha época de graduação em Direito e lecionei, por 7 verões consecutivos Direito Ambiental Brasileiro na graduação e no Mestrado da Universidade de Louvain, na Bélgica. Portanto, manjo bem o espírito com que europeus e americanos vêem o Brasil e a figura "exótica" de seu presidente. Pergunte se eles elegem populistas e políticos que mal sabem ler e escrever...
Seu presidente, semi-alfabetizado que é (e isto é uma vergonha sim senhora!, para uma criatura que se dispôs a representar os brasileiros), não obstante, carrega sua falta de estudo como um troféu. Nós merecíamos, no mínimo, que ele tivesse se dado ao trabalho de dominar as regras básicas da língua portuguesa, porque teve sim chance, teve sim, tempo e teve sim, condições de estudar, se tivesse a aptidão que não tem, para a disciplina inerente a qualquer atividade de aprendizado. Marina, por exemplo, alfabetizou-se aos 16 anos. Teve vida incomensuravelmente mais sofrida do que a de Lula e não envergonhou a ninguém como parlamentar e ministra que foi, e jamais vociferou discursos na base do “menas gente” e “entendo de que...”. Palanqueiro, demagogo, populista admirador das pataquadas de Chaves, de Ahmadinejad et caterva, seu presidente semi-alfabetizado confunde “prisioneiro político” com “prisioneiro comum”, como o fez, para a imprensa internacional, no episódio de Cuba (você se lembra, do prisioneiro político cubano que morreu em greve de fome exatamente no dia em que Lula chegou a Cuba, episódio sobre o qual seu presidente, no melhor estilo Odorico Paraguaçu, declarou: “se a moda pega, as cadeias brasileiras ficariam vazias!!!!?). Sem comentários.
Enquanto o mundo se empenha para banir a ameaça nuclear, seu presidente cruza o planeta com sua troupe, às custas de dinheiro público, para passar a mão na cabeça de um ditador sanguinário (vide dados recentes acerca das eleições e repressão à oposição no Irã) e negociar, sem ter mandato da comunidade internacional para isto, exatamente no papel de "bobo da corte" (foi assim que a comunidade internacional interpretou sua atuação no episódio) em torno do enriquecimento do urânio no Irã. No dia seguinte ao tal “acordo”, que Lula festejou para a imprensa internacional como um feito monumental, o ditador do Irã confirma para essa mesma imprensa, que “vai continuar enriquecendo urânio sim!" como se Lula sequer lá tivesse estado. Bem feito! É isto que acontece quando se tem para conselheiro em política internacional “especialista” do calibre de um Marco Aurélio “top top” Garcia (lembra-se da comemoração furtivamente filmada no interior do Palácio do Planalto, assim que o jornal da Globo noticiou que o acidente da TAM se dera em razão de falha humana e não em razão das condições da pista de Congonhas? Melhor teria sido até que as famílias das vítimas não tivessem testemunhado essa cena no Palácio, por parte de um assessor tão próximo do presidente).
Escárnio, em nome de ganho político a qualquer preço. Esta é a política do PT atual, eleito com as vestais imaculadas da correção e da ética que vendeu e você comprou. Não satisfeito, obtuso por desconhecimento da história, seu presidente se arvora de “vírus da paz”, no conflito do Oriente Médio que é BÍBLICO (sabe o que significa isto?). O mundo e a ONU se empenham HÁ DÉCADAS tentando compor este conflito de interesses que já produziu um número incalculável de mortes. Lula achou que ele era o cara! É ter-se em alta conta demais, para quem seguramente sequer se debruçou sobre um manual de história geral do segundo grau. Diz o ditado: dá-se mala para andante, já pensa que é viajante... Alguém precisa dizer-lhe, “se manca Lula!".
Seu presidente tem muitas qualidades, Lígia, mas levar a sério a expressão do Obama "that´s the guy" (que, SEM A MENOR DÚVIDA, foi proferida em razão das graças e piadas que são a forma através da qual Lula se afirma, nessas reuniões políticas, nas quais depende inteiramente de alguém para traduzir o que se passa...), é muita pretensão. Não acho que presidente brasileiro tenha por obrigação falar inglês, não. Mas, convenhamos, é uma vergonha um sujeito que sempre quiz ser presidente, não ter se dado ao trabalho de estudar uma língua estrangeira, em deferência aos brasileiros, para bem representar seu país. Mas não, dá-lhe pinga, piada e futebol. É assim a metáfora que faz, de nós brasileiros, no exterior. A mim, me ofende como cidadã e me envergonha como brasileira. Ah, mas ele é super popular no exterior! É a admiração de que não precisamos.
Americanos e europeus gostariam, tenha certeza, ainda muito mais, se nosso presidente fosse o Raoni (com todo o respeito e reverência que devemos aos sobreviventes das nossas comunidades indígenas, estes sim, vítimas de uma política indigenista de extermínio, perpetrada por nós brancos, ao longo de todos os governos anteriores, inclusive por este, do PT. Eleito pela primeira vez porque significava a mudança e a ética, fez um primeiro mandato durante o qual NÃO TEVE CULHÕES para implementar nada do que apregoou durante a campanha. Literalmente DEU CONTINUIDADE às iniciativas do governo Fernando Henrique, pelando-se de medo da inflação voltar e não ter a envergadura que teve Fernando Henrique, como estadista que foi, de aniquilar uma inflação que já estava no DNA dos brasileiros, de tão endêmica e embutida na psiquê do brasileiro. Descobriu, depois da posse, que os rumos do governo não poderiam nem deveriam ser diferentes daqueles adotados no governo anterior.
Mas achou forma de “faturar” em cima do mérito alheio. Até os índices positivos de safras de grãos recordes, obviamente fruto de políticas agrícolas do período anterior, foram colhidos e computados pela máquina publicitária do governo petista como se fossem fruto do governo que mal iniciara... Saiba que o que a máquina de propaganda deste governo apelidou de "herança maldita", foram os acertos dos governos anteriores que caíram no colo de Lula, ou alguém tem a ilusão de que implantação de políticas, de infra-estrutura, etc., rendem respostas no dia seguinte em que são implantadas?
A crise internacional, que se festeja não ter chegado no Brasil, realmente não faz grandes marolas em um país que tem uma monumental parte da sua economia no plano informal, longe dos números oficiais. Este país anda, Lígia, com Lula, sem Lula ou com cover de Lula. Não é ele o artífice de nenhuma proeza política. É, sim, o artífice de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, "sem precedentes na história deste país". Aliás, nem acredito que o mérito seja dele, porque ele é apenas a marionete à frente da cortina nesse teatro, por ser palanqueiro e empolgar a massa como Goebels fez na Alemanha nazista e, menos votados como Jânio Quadros e Collor, fizeram no Brasil.
Deu no que deu, se você conhece história. Na era da televisão, usando dinheiro público na manutenção do circo, vende o produto Lula deslavadamente na embalagem que quer (vide esse programa virtual, que é mera versão e não fato, chamada PAC) para uma população infelizmente consumidora de novelas na telinha. A maciça maioria da nossa população não lê jornais. Ou você acha que é mera coincidência que ele não se elegeu nos estados do sul e sudeste, onde os índices de analfabetismo são muito menos drásticos?
Lula é produto da desinformação e do analfabetismo de um lado e, de outro, do oportunismo de segmentos que viram no governo Lula a chance de se candidatar a uma das tetas dentre as inumeráveis (vide o número de ministérios que criou, para manter com o seu dinheiro) para, na base do clientelismo, perpetuar-se nas benesses do poder e usufruir das mamatas que sobejamente conhecemos. A próxima mamata para os petistas é a nova estatal criada para cuidar do pré-sal. Aguarde para ver o número de cabides de emprego para acomodar petistas que serão criados. Ah, sempre foi assim? Ah bom, pensei que o PT, durante 20 anos pregando o contrário, fosse o partido da ética e de políticos honestos, porque foi isto que venderam a mim e à população brasileira... Era bravata? Ah bom. Então tá.
Em tempo: assine um jornal. Se há alguém mal informado aqui, talvez não seja exatamente a minha pessoa.
Maria Luisa Faro."
por Rosangela Bolze, sexta, 17 de setembro de 2010 às 12:19
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Olha aí velharada, ouçam, percebam, prestem atenção nisso...
...principalmente você, funcionário, profissional, educador, porque bem pode ser uma aspiração de seu filho!
LIBERTAS QUAE SERA TAMEN
LIBERTAS QUAE SERA TAMEN
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Viagem ao Atacama III
De Calama a San Pedro é pouco mais de uma hora de viagem, por uma estrada muito bem conservada, plana e quase reta. Soube depois que o que parece asfalto é, na verdade, uma mistura de argila, sal, areia vulcânica e água, em determinadas proporções, que não resistiria a uma pequena chuva.
Mas não chove.
E, mesmo assim, no deserto, não falta água!
Poblados, como San Pedro de Atacama, são oásis nesse deserto, com suprimento próprio d'água, vinda das montanhas nevadas dos Andes, por debaixo. Coisa que a natureza oferece, e os chilenos preservam. E nosotros, como turistas, admiramos!
Nesse lugar seco, aparentemente inóspito, a vida floresce.
Mas não chove.
E, mesmo assim, no deserto, não falta água!
Poblados, como San Pedro de Atacama, são oásis nesse deserto, com suprimento próprio d'água, vinda das montanhas nevadas dos Andes, por debaixo. Coisa que a natureza oferece, e os chilenos preservam. E nosotros, como turistas, admiramos!
Nesse lugar seco, aparentemente inóspito, a vida floresce.
Viagem ao Atacama II
Segundo dia de viagem
Nessa altura dos acontecimentos, tudo perfeito, quase como lavar com OMO! E o vôo da Lanchile, digo, o lanchinho servido a bordo, melhor que o da Tam.
Uma hora e tanto até Calama.
Chegamos ao portal do deserto! É possível já sentir seu clima, o ar rarefeito por causa da altitude de mais de 2000 metros, e a baixa umidade, em torno de 5 por cento. Nenhuma nuvem no céu. A infra-estrutura no aeroporto é mínima, como convém a um lugar como esse.
Calama (uns 4000 habitantes) é um centro logístico (ficamos sabendo disso depois) no que diz respeito a abastecer os povoados do deserto com itens básicos, como frutas (e que frutas!), hortaliças (e que hortaliças!), e turistas (como nós!).
No nosso roteiro dizia: "No aeroporto de Calama, procurem pela empresa de transfer dentro do aeroporto. Estarão com uma placa com seu nome". Não havia ninguém, pela primeira vez desde o início de nossa excursão. Quem nos recebeu foi esse cara aí:
Sei o que ele queria dizer, pois tivemos algum tempo de ir ao banheiro.
Fizemos algumas ligações telefônicas (nessa hora es bueno tener unas quantas monedas) e descobrimos que nosso transporte tinha ficado sem bateria, ou algo assim... (e o cara na linha falava português!)...
Em resumo, depois dos recomendados 20 minutos de espera, mais ou menos...
...nosso táxi chegou, e estávamos a caminho de San Pedro de Atacama.
Sin restricción.
Nessa altura dos acontecimentos, tudo perfeito, quase como lavar com OMO! E o vôo da Lanchile, digo, o lanchinho servido a bordo, melhor que o da Tam.
Uma hora e tanto até Calama.
Chegamos ao portal do deserto! É possível já sentir seu clima, o ar rarefeito por causa da altitude de mais de 2000 metros, e a baixa umidade, em torno de 5 por cento. Nenhuma nuvem no céu. A infra-estrutura no aeroporto é mínima, como convém a um lugar como esse.
Calama (uns 4000 habitantes) é um centro logístico (ficamos sabendo disso depois) no que diz respeito a abastecer os povoados do deserto com itens básicos, como frutas (e que frutas!), hortaliças (e que hortaliças!), e turistas (como nós!).
No nosso roteiro dizia: "No aeroporto de Calama, procurem pela empresa de transfer dentro do aeroporto. Estarão com uma placa com seu nome". Não havia ninguém, pela primeira vez desde o início de nossa excursão. Quem nos recebeu foi esse cara aí:
Sei o que ele queria dizer, pois tivemos algum tempo de ir ao banheiro.
Fizemos algumas ligações telefônicas (nessa hora es bueno tener unas quantas monedas) e descobrimos que nosso transporte tinha ficado sem bateria, ou algo assim... (e o cara na linha falava português!)...
Em resumo, depois dos recomendados 20 minutos de espera, mais ou menos...
...nosso táxi chegou, e estávamos a caminho de San Pedro de Atacama.
Sin restricción.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Viagem ao Atacama
Muita gente acha que não há porque ir ao deserto, que não é um destino atraente ou turístico. Claro, se a idéia é ir às compras em ambiente climatizado, melhor esquecer. Não há Shopping no deserto, só nos aeroportos (de passagem, para quem vai de avião), e o clima...
Para mim, meus companheiros, e toda aquela leva de alemães, canadenses, belgas, franceses, e... brasileiros (muitos), foi pura aventura. Adrenalina em dosagem adequada ao perfil mais ou menos esportivo de cada um, incluindo o meu. E também dessa turma de motoqueiros suiços aí, que encontramos pelo caminho:
Não muito diferente da deles, a nossa aventura começa com a famosa 'via crucis', conhecida de todo aeronauta: embarque em Curitiba, pela manhã (bem) cedinho para São Paulo, tomar outro vôo para Santiago (lá pelas tantas), dar tchauzinho para Curitiba novamente passando por cima, e chegar (quase) ao destino, à noite. Para efeito de cômputo: são umas doze horas de andanças, para lá e para cá, entre check-ins, despacho de bagagens (a maior parte das coisas vai simplesmente viajar sem nem ver ou sentir o ar da paisagem), engulir alguma comida aeroportuária, etc., e umas quatro horas efetivas de vôo.
Até aqui.
Em Santiago, somos aguardados por Juan, um chileno engraçadíssimo, que faz nosso translado ao hotel. De cara nos pergunta se viajamos com bolsa-turismo do governo Lula. Como rimos da piada, ele se sente à vontade para desfiar todos os chistes imagináveis sobre a bandalheira que é a nossa política. Ficamos espantados com o nível de informação do sujeito, e ao cabo de meia hora de sua palração, (num tom de como é vocês podem ser tão burros?) tive vontade de me esconder em baixo do banco da Van, com vergonha de ser brasileiro.
Enfim, um descanso de uma noite no excelente hotel Atton el Bosque, graças à nossa excelente assessoria de viagem, (contratada, por sua vez, pela minha ainda mais excelente companheira e mentora de viagens Luciana), uma refeição decente no Pub da esquina (num clima musical bastante acolhedor, graças a Deus, pois fazia muito frio!) e, estamos prontos para embarcar novamente, (bem cedinho), para Calama. Mais algumas piadas de Juan pelo caminho até o Aeroporto, desta vez sobre os argentinos. Me senti um pouco mais confortável.
Para mim, meus companheiros, e toda aquela leva de alemães, canadenses, belgas, franceses, e... brasileiros (muitos), foi pura aventura. Adrenalina em dosagem adequada ao perfil mais ou menos esportivo de cada um, incluindo o meu. E também dessa turma de motoqueiros suiços aí, que encontramos pelo caminho:
Não muito diferente da deles, a nossa aventura começa com a famosa 'via crucis', conhecida de todo aeronauta: embarque em Curitiba, pela manhã (bem) cedinho para São Paulo, tomar outro vôo para Santiago (lá pelas tantas), dar tchauzinho para Curitiba novamente passando por cima, e chegar (quase) ao destino, à noite. Para efeito de cômputo: são umas doze horas de andanças, para lá e para cá, entre check-ins, despacho de bagagens (a maior parte das coisas vai simplesmente viajar sem nem ver ou sentir o ar da paisagem), engulir alguma comida aeroportuária, etc., e umas quatro horas efetivas de vôo.
Até aqui.
Em Santiago, somos aguardados por Juan, um chileno engraçadíssimo, que faz nosso translado ao hotel. De cara nos pergunta se viajamos com bolsa-turismo do governo Lula. Como rimos da piada, ele se sente à vontade para desfiar todos os chistes imagináveis sobre a bandalheira que é a nossa política. Ficamos espantados com o nível de informação do sujeito, e ao cabo de meia hora de sua palração, (num tom de como é vocês podem ser tão burros?) tive vontade de me esconder em baixo do banco da Van, com vergonha de ser brasileiro.
Enfim, um descanso de uma noite no excelente hotel Atton el Bosque, graças à nossa excelente assessoria de viagem, (contratada, por sua vez, pela minha ainda mais excelente companheira e mentora de viagens Luciana), uma refeição decente no Pub da esquina (num clima musical bastante acolhedor, graças a Deus, pois fazia muito frio!) e, estamos prontos para embarcar novamente, (bem cedinho), para Calama. Mais algumas piadas de Juan pelo caminho até o Aeroporto, desta vez sobre os argentinos. Me senti um pouco mais confortável.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Bom dia, Luiz Inácio!
Não lhe chamo de Dr. porque isso você não o é; muito menos de presidente porque não tenho obrigação nenhuma de chamar de algum título um boa-vida, cachaceiro, ignorante, amoral, ladrão e desmemoriado .
Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar. Depois, minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru ...
Estudamos em escola pública. Naquele tempo nem calçado tinha. Ganhava roupas
usadas e me sentia uma rainha. Com muito custo estudamos, Luiz Inácio!
Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe
também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, como doméstica, depois metalúrgica,
até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública.
Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às quatro e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus. Caminhava muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e, Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina.
Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para
as minhas filhas.
Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país... Depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer.
Agora, vem cá: você é pobre e não teve condição de estudar? Não me engana com esse rosário... mas não mesmo...
Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme
ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim?
Eu engoli você esses 4 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas... conheço o Palocci)... e sempre fiquei na minha, quieta, porque é um direito seu...
Mas, hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente, chamar a todos os brasileiros de burros e incompetentes, lamento. Mas foi a gota d'água! ...
Não julgue os outros por você... não me compare a sua laia ... Sou apolítica, mas sou brasileira, e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá.
Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE
PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito...
Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância,
na mesma que você julga que o povo brasileiro tem.
Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas... ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está... que como eu, não agüenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que.
Foi mal Luiz Inácio... muito mal mesmo!
Uma brasileira.
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS-CRM 77.577-SP
Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar. Depois, minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru ...
Estudamos em escola pública. Naquele tempo nem calçado tinha. Ganhava roupas
usadas e me sentia uma rainha. Com muito custo estudamos, Luiz Inácio!
Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe
também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, como doméstica, depois metalúrgica,
até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública.
Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às quatro e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus. Caminhava muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e, Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina.
Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para
as minhas filhas.
Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país... Depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer.
Agora, vem cá: você é pobre e não teve condição de estudar? Não me engana com esse rosário... mas não mesmo...
Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme
ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim?
Eu engoli você esses 4 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas... conheço o Palocci)... e sempre fiquei na minha, quieta, porque é um direito seu...
Mas, hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente, chamar a todos os brasileiros de burros e incompetentes, lamento. Mas foi a gota d'água! ...
Não julgue os outros por você... não me compare a sua laia ... Sou apolítica, mas sou brasileira, e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá.
Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE
PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito...
Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância,
na mesma que você julga que o povo brasileiro tem.
Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas... ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está... que como eu, não agüenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que.
Foi mal Luiz Inácio... muito mal mesmo!
Uma brasileira.
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS-CRM 77.577-SP
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Em tempo
O entendido político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que sabe tudo de política. Não sabe o imbecil que, da sua 'sabedoria' política, nasce a prostituição generalizada, o abandono ao menor, ao idoso (e a ele mesmo, que transita entre eles), e o banimento de tudo que é legal, circunspecto, correto.
Luiz Augusto Alves Valore
Luiz Augusto Alves Valore
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Ignorância
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto.
Bertolt Brecht
Bertolt Brecht
sábado, 28 de agosto de 2010
Yes Again
Ritual (Nous Sommes Du Soleil)
from 'Tales From Topographic Oceans IV'Yes
Nous sommes du soleil...
We love when we play...
Open doors we find our way
We look, we see, we smile
Surely daybreaks cross our path
And stay maybe a while
Let them run, let them chase
Let them hide between
Constant doors will open eyes
As life seems like, life seems like a
Fight, fight, fight
Maybe I'll just sing awhile
And then give you a call
Maybe I'll just say hello
And say maybe that's all
Hurry home as love is true
Will help us through the night
Till we're coming home again
Our life seems like, life seems like a
Fight, fight, fight
Catch as we look and use the passions that flow
As we try we continue
We recieve all we venture to give
Maybe we'll just stand awhile
And surely we can call
Dreams are said to blossom courage
Constant to the soul
Change we must as surely time does
Changes call the course
Held inside we enter daybreaks
Asking for, asking for
The source, the source, the source, the source
Sent as we sing our music's total retain
As we try and consider
We receive all we venture to give
All we say is our soul constant sight listener
We won't tender our song clearer till we sail
Then I will be there
And I will be there
As clearer companions shall call to be near you
They move around telling me that
Move around surely sing
As they don't seem to matter at all
At all, at all, at all................................
Hold me my love, hold me today, call me round
Travel we say, wander we choose love tune
Lay upon me, hold me arund lasting hours
We love when we play
We hear a sound and alter our returning
We drift the shadows and course our way back home
Flying home, going home
Look me my love, sentences move dancing away
We join, we receive
As our song memories long hope in away
Nous sommes du soleil
Hold me around lasting hours
We love when we play
Nous sommes du soleil
Nous sommes du soleil
sábado, 21 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Sexta-feira... 13... e do mês de agosto? (ui)
Você tem medo do número 13?. Se tem, você é uma pessoa triscaidecafóbica. Se você também tem medo de sextas-feiras, então você é uma pessoa parascavedecatriafóbica ou frigatriscaidecafóbica (o blog do Augusto Alves também é cultura). Se, além disso, o mês de agosto lhe provoca arrepios... uau! Hoje é um dia para ficar em casa, em baixo das cobertas, de preferência. Mas cuidado: apague as luzes, desligue o aquecedor, nada de acender o fogão, não atenda o telefone, tranque as janelas e as portas e não abra para ninguém. E não ligue a TV (se o seu canditado(a) estiver caindo nas pesquisas você, pelo menos, não vai saber)!
Mas claro, você não é supersticioso(a). Nem eu.
Consideremos, porém:
1. O Código de Hamurabi, criado em 1700 a.C., tem 282 cláusulas, mas a 13ª foi excluída.
2. Na mitologia Nórdica, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou um barraco que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí vem a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça. Há também quem admita que é, simplesmente, porque os conjuntos de mesa são constituídos, via de regra, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
3. Segundo a mesma tradição nórdica, a deusa do amor, do sexo, e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi banida e transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, e os 13 ficavam rogando pragas aos humanos!
4. Na tradição Cristã, na Santa Ceia reuniram-se 13 pessoas. Judas Iscariotes, apóstolo que denunciou Jesus, ocupava o 13º lugar nesse grupo. Para completar, lembrem-se que Jesus foi crucificado em uma sexta-feira e Judas se enforcou nesse mesmo dia da semana.
5. Outro evento de má sorte é relatado em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país, e alguns torturados e executados por heresia.
6. O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, quando aproximadamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.
7. 13 de Dezembro de 1968: o governo militar do Brasil decretou o AI-5, que, entre outras coisas, suspendeu direitos e garantias políticas, decretou estado de sítio no Brasil e deu poderes aos militares para fechar o Congresso.
8. Nos Estados Unidos há um sem-número de contradições com o 13: o país começou com 13 colônias e sua bandeira tem 13 listras. Mas, na terra do Tio Sam, é comum alguns prédios não terem o 13° andar (para evitar o mau agouro).
9. Para completar a má vontade do Tio Sam para com a dezena, um acidente aconteceu com a espaçonave Apolo 13, que se dirigia para a Lua, no dia 13 de abril de 1970. Os astronautas voltaram intactos para a Terra depois de ficarem quatro dias com o oxigênio racionado. Foi um prato cheio para os triscaidecafóbicos: muitos defendiam que a missão deveria ter passado direto do número 12 para o 14.
10. Em uma sexta-feira 13 de 1972 ocorreu a queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi, nos Andes. Os acontecimentos trágicos neste acidente renderam o filme Alive (Vivos), de 1993.
11. De Setembro?
12. Em países como a Índia e o Japão o número (13) é muito bem-vindo, sendo utilizado em prédios e símbolos sagrados.
13. Em Portugal, a noite das bruxas, ou noitadas de feitiçarias, é uma tradição quase esquecida celebrada em Montalegre e Vilar de Perdizes nas sexta-feiras dia 13. A celebração começa com uma ceia das bruxas em que é servido um caldo de urtigas, entre outros pratos. Segue-se um ritual em que se faz uma reza: "com esta culher levantarei labaredas deste lume, que se parece co do Inferno. Fugirão daqui as bruxas".
Depois segue-se a "grande queimada das bruxas", em que prepara-se e serve-se uma poção mágica à base de aguardente aquecida no caldeirão chamada de "queimada do Outro Mundo". Enquanto a poção mágica é aquecida no caldeirão, lê-se o esconjuro: "sapos e bruxas, mouchos e crujas, demonhos, trasgos e dianhos, spírtos das eneboadas beigas, corvos, pegas e meigas, feitiços das mezinheiras, lume andante dos podres canhotos furados, luzinha dos bichos andantes, luz de mortos penantes, mau-olhado, negra inveija, ar de mortos, trevões e raios, piar de moucho, pecadora língua de má mulher casada cum home belho. Vade retro Satanás prás pedras cagadeiras!"
Outras duas bebidas mágicas preparadas e servidas durante a "grande queimada das bruxas" são os "Vinhos Benzidos pelo Diabo" e o "Licor Levanta o Pau".
A celebração da queimada remonta a mais de cinquenta anos e tem origem "(n)um ritual que se fazia nos invernos para curar gripes, catarros, resfriados. Era aguardente queimada numa caçarola. E, como não havia luz eléctrica, mas, apenas, luz de velas, toda a gente gozava com as caras tétricas que a nossa cor amarelada sugeria, faces de desenterrados, de bruxas"... informa o padre de Vilar de Perdizes.
A quem interessar (recomenda-se aos visitantes vestirem-se a caráter), a programação da festa:
E assim, não sei se é praga ou o que, mas estamos aqui. Boa sexta-feira 13!
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