Para que as raízes e as asas cheguem juntas.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ser petista

Uma professora do ensino fundamental explicava aos alunos o “ser petista”. Pediu que levantassem a mão todos aqueles que fossem simpáticos ao partido.
Todos os alunos, por temerem represálias, levantaram a mão, exceto um menino que estava sentado no fundo da sala.
A professora olhou para o menino com surpresa e lhe perguntou:
- Joãozinho, por que não levantou a mão?
- Por que não sou petista! - respondeu.
A professora perguntou de novo:
- Se não é petista, então com quem simpatiza?
- Com os tucanos! - respondeu com orgulho o menino.
A professora cujos ouvidos fanáticos não podiam dar crédito a algo assim, exclamou:
- Joãozinho, me diga: porque é simpático aos tucanos?
O menino muito tranqüilo respondeu:
- Minha mãe é tucano, meu pai é tucano, meu irmão é tucano, por isso eu também sou tucano! - arrematou.
- Bem, replicou a professora - mas isso não é um bom motivo. Você não tem que ser tucano como seus pais. Por exemplo, se sua mãe fosse mentirosa, seu irmão um meliante vagabundo e contraventor e seu pai um fraudador ladrão de dinheiro público, o que você seria?
- Bom… aí eu seria petista!

Em A-Hiena.

4 comentários:

  1. Ótima!!! Continuamos rindo da nossa desgraça...

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  2. Rir não é só o melhor (e mais barato) remédio, a San lembrou esses dias. Eu disse: é o único!

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  3. Sei não... de repente, ficar indignado também pode ser. Só que dá mais trabalho e pode adoecer. É um mato sem cachorro?!

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  4. Um mato acho que nem é mais tanto, já que está acabando aos poucos. Sem cachorro eu não diria, parece que cada vez aparece mais aonde onde quer que a gente vá (e de todos os tipos!).

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